TEMPLO DE DIAMANTE
Pedro José de Alencar (2013)
Calo-me quase sempre
quando a resposta óbvia
não se quer perceber
A distância maior também leva ao fim
o caminho reto leva a ti
que exige supremo esforço
e oferece o coração puro.
As curvas do caminho
oferecem o equilíbrio da vida
para mulheres e homens no caminho
Uma árvore, a sombra e os frutos
que aplacam o cansaço da fome
dos andarilhos da luz
O caminhante que compreende sua sina
alegra-se com os passos companheiros
no caminhar solitário não desanima.
Se o coração sofre no silêncio da óbvia resposta
espera que a mente retome o reto caminho
exige a coragem de reconhecer erros
pagando o justo tributo aos leões da lei
Prepara, assim, um templo interior
transparente e puro
para resistir ao fogo da terra.
REFERÊNCIA:
ALENCAR, Pedro. Exsicata: coletânea de arroubos
poéticos e outras loucaventuras alquímicas. Teresina: Gráfica Arco Íris, 2013,
116p. [Poema "Templo de diamante", pp.44-45].
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