domingo, 11 de dezembro de 2016

APAGAMENTO DA SEGREGAÇÃO ÉTNICO-RACIAL NA CIDADE MODERNA: UM PONTO CEGO EM ESTUDOS DA SOCIOLOGIA URBANA




APAGAMENTO DA SEGREGAÇÃO 
ÉTNICO-RACIAL NA CIDADE MODERNA:
UM PONTO CEGO EM ESTUDOS DA 
SOCIOLOGIA URBANA
Áureo João de Sousa[1].  Teresina-PI, Março de 2014.
Resumo: Este artigo tem o objetivo de colocar em pauta uma reflexão sobre a segregação socioespacial no interior do fenômeno urbano da era moderna ocidental. Dentro deste recorte temático da Sociologia Urbana, o artigo coloca em questão a segregação étnico-racial, considerando-a um ponto cego de significativa parte dos estudiosos do fenômeno, em cujas obras textuais se revela um apagamento da segregação racial. Nesse apagamento teórico das identidades étnico-raciais, trazido para o contexto da sociedade brasileira moderno-contemporânea, faz desaparecer o fenômeno quilombo urbano e a nominação das lutas dos afrodescendentes pelo direito à cidade e pela ocupação dos territórios étnicos demarcados e confinados pelos agentes da elite branca detentora de poder econômico, apropriadora de grande capital cultural etnocêntrico e controladora do Estado, mas também promove invisibilidade dos territórios e identidades de resistências autodeterminados e entrelaçados na formação do Brasil, numa contradição radical em face da situação empírica encontrada nos processos de formação das cidades brasileiras e na dinâmica atual que promovem confinamentos socioespaciais de populações negras. Com isto, o artigo está orientado sob as seguintes perguntas: o que impedem os teóricos da sociologia urbana de pautarem as identidades e os territórios étnico-raciais em seus estudos sobre o fenômeno urbano moderno-contemporâneo? Em que medida a produção desse apagamento contribui para uma sociologia urbana crítica e contextualizada? No Brasil, é possível fazer uma sociologia urbana crítica completa, sem trazer à tematização as identidades e os territórios étnico-raciais empiricamente estabelecidos no cenário urbano do País? O que faz crer em muitos estudiosos que o fenômeno quilombo e a questão racial estão apartados da construção do fenômeno urbano e das cidades brasileiras? A produção deste artigo consta para fins de avaliação parcial da disciplina Sociologia Urbana, sob orientação da Profa Dra Masilene Rocha Viana, no contexto específico do Mestrado em Sociologia/PPGS/CCHL/UFPI, período 2013.2.


[1] Mestre em Sociologia pela Universidade Federal do Piauí – UFPI (Brasil) – 2013-2015; Pós-Graduado [Lato Sensu] em Educação, Culturas e Identidades Afrodescendentes pela Universidade Federal do Piauí – UFPI, sob promoção e coordenação do Núcleo de Pesquisa sobre Africanidades e Afrodescendência/ÌFARADÁ; Licenciado em Filosofia pela Faculdade Entre Rios do Piauí – FAERPI (Brasil); Poeta e Assuntador.



Para ler o inteiro teor do artigo e gravar o arquivo, em PDF, acesso o LINK abaixo, de livre consulta ao público:
APAGAMENTO DA SEGREGAÇÃO ÉTNICO-RACIAL NA CIDADE MODERNA: UM PONTO CEGO EM ESTUDOS DA SOCIOLOGIA URBANA


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