ASSUNTANDO AS TESES DE
FANON EM
"PELE NEGRA, MÁSCARAS BRANCAS"
(FANON,
Frantz. Pele negra, máscaras brancas; tradução Renato da Silveira. Salvador:
EDUFBA, 2008. 194p.)
Capítulo 4: SOBRE O PRETENSO COMPLEXO DE DEPENDÊNCIA DO COLONIZADO (pp.83-101)
por: Áureo João(1)
Visão
específica sobre o capítulo da obra – Pergunta de Pesquisa geradora do
capítulo:
Qual
é a pergunta de pesquisa que FANON responde no capítulo 4 da obra “Pele negra, máscaras brancas” (pp.83-101)?
Ou quais são as perguntas que FANON responde...? O que está em debate no
capítulo 4?
Primeira
pergunta:
Qual
é o grau de validade e credibilidade científica da obra Psychologie de la colonisation (Psicologia da colonização ou Psicologia do colonialismo), do
Psicanalista francês Dominique-Octave Mannoni (1899-1989), para o fim de
analisar e aferir os fenômenos que regem as relações nativo-negro-colonizado-afrodescendente
e colonizador-branco-europeu, no cenário (ou território) sob domínio e direção
da autoridade dos brancos europeus? (FANON,
2008, passim).
Temática geral: Relações
interétnicas. // Relações interétnicas em cenário de colonização europeia.
// Racismo colonial.
NOTA: esta
pergunta parece-nos ser “A pergunta” de pesquisa do “Capítulo 4 - Sobre o
pretenso complexo de dependência do colonizado” (pp.83-101). Textualmente, no veio da pesquisa
bibliográfica, esta nos parece constituir a preocupação de pesquisa de Fanon,
no capítulo 4, com o objetivo de estabelecer uma oposição científica e
político-epistemológica a Octave Mannoni. Essa oposição encontra-se inscrita nas
páginas 83-84, constituindo a seguinte formulação:
Antes de entrar nos detalhes, digamos que o pensamento
analítico de Mannoni é honesto. Tendo vivido pessoalmente a ambivalência
inerente à situação colonial, chegou a uma
compreensão, infelizmente exaustiva demais, dos fenômenos psicológicos que regem as relações nativo-colonizador.
A
característica fundamental da pesquisa psicológica atual parece ser a pretensão
a uma exaustividade da matéria. Mas não se deve perder de vista o real.
Mostraremos
que Mannoni, apesar de ter consagrado duzentas e vinte e cinco páginas ao
estudo da situação colonial, não conseguiu estabelecer suas verdadeiras
coordenadas.
Quando se aborda um problema tão importante quanto o
inventário das possibilidades de compreensão entre dois povos diferentes,
deve-se tomar cuidados redobrados.
(FANON,
2008, p.83, segundo parágrafo; p.84, sexto parágrafo).
Segunda
pergunta:
Quais fatores, quais valores e quais
critérios de análise estão sendo determinantes para proclamar (predicar;
atribuir) o pretenso complexo de dependência do colonizado negro afrodescendente, em
contexto de colonização europeia racista: Fatores (acontecimentos) históricos?
Fatores econômicos? Complexo de inferioridade pré-existente à colonização,
constituinte de um gérmen de inferioridade de origem intrínseco do negro?
Formas latentes de psicose que se tornam evidentes após um traumatismo? Um
equívoco de análise histórico-científica? Ou tendência prévia da análise
produzida a partir de uma epistemologia colonizadora-europeia-branca-racista? (FANON, 2008, p.84,
citação 1, p.85, primeiro parágrafo iniciado na
página)
Temática geral: Relações
interétnicas. // Relações interétnicas em cenário de colonização europeia. //
Racismo colonial.
NOTA: esta
pergunta dialoga com o título do “Capítulo 4 – Sobre o pretenso complexo de
dependência do colonizado”. A pergunta-questão está referenciada na oposição de
Frantz Fanon à tese defendida por Dominique-Octave Mannoni, na obra Psychologie
de la colonisation (Psicologia da
colonização ou Psicologia do
colonialismo), trazida ao capítulo sob análise, especialmente inscrita na
citação “1”, página 84: “O fato de que um malgaxe adulto, isolado em um meio
diferente do seu, pode tornar-se sensível à inferioridade de tipo clássico,
prova de maneira mais ou menos irrefutável, que, desde sua infância, exista
nele um gérmen de inferioridade” (MANNONI,
Psychologie de la colonisation, citado por FANON, 2008, p.84, citação 1), mas
também diluída no texto do capítulo.[1]
.
Terceira
pergunta:
Qual
é a verdadeira origem do conflito estabelecido na relação entre o nativo-negro-colonizado-afrodescendente
e o colonizador-branco-europeu, no cenário (ou território) sob domínio e
direção da autoridade dos brancos europeus? (FANON, 2008, p.95, penúltimo e
último parágrafos; p.96, primeiro parággrafo)
Temática geral: Relações
interétnicas. // Relações interétnicas em cenário de colonização europeia.
// Racismo colonial.
NOTA: esta
pergunta está referenciada nas páginas 95-96, constituindo o núcleo do enunciado
do objetivo último de Fanon, da seguinte formulação: “Surge, então, a
necessidade de uma ação conjunta sobre o indivíduo e sobre o grupo. Enquanto
psicanalista, devo ajudar meu cliente a conscientizar seu inconsciente, a não
mais tentar um embranquecimento alucinatório, mas sim a agir no sentido de uma
mudança das estruturas sociais. Em outras palavras, o negro não deve mais ser
colocado diante deste dilema: branquear ou desaparecer, ele deve poder tomar
consciência de uma nova possibilidade de existir; ou ainda, se a sociedade lhe
cria dificuldades por causa de sua cor, se encontro em seus sonhos a expressão
de um desejo inconsciente de mudar de cor, meu objetivo não será dissuadi-lo,
aconselhando-o a “manter as distâncias”; ao contrário, meu objetivo será, uma vez esclarecidas as causas, torná-lo capaz e
escolher a ação (ou a passividade) a respeito da verdadeira origem do conflito,
isto é, as estruturas sociais” (FANON,
2008, p.95, penúltimo e último parágrafos, p.96; negrito na citação).
Quarta
pergunta:
O
racismo reproduz a situação econômica? O racismo reproduz as barreiras e as
estratificações econômicas e sociais? (FANON,
2008, passim)
Temática geral: Relações
interétnicas. // Relações interétnicas em cenário de colonização europeia.
// Racismo colonial.
NOTA: esta
pergunta está referenciada nas páginas 85-87, compondo os pólos de oposições de
ideias de Fanon e Mannoni, nas seguintes formulações: 1) “Para nos provar que o
racismo não reproduz a situação econômica, o autor [Mannoni] nos lembra que,
“na África do Sul, os operários brancos mostram-se tão racistas quanto os
dirigentes e os patrões – e às vezes mais ainda” (MANNONI, Psychologie de la colonisation, p.16, citado por, FANON, 2008, p.85, terceiro
parágrafo iniciado na página); 2) “Monsieur Mannoni estima que o branco pobre
da África do Sul detesta o negro independente de qualquer processo econômico”
(FANON, 2008, p.86, terceiro parágrafo iniciado na página); 3) Para demolir o
argumento de Mannoni, reiteremos que a “barreira econômica se origina, entre
outras coisas, do medo da concorrência e do desejo de proteger as classes dos
brancos pobres que formam a metade da população europeia e de impedi-los de
decair ainda mais” (Padre Oswin, magrath do convento
dominicano de São Nicolau, Stallenbosch, África do Sul: L’homme de couleur,
p.140, citado por FANON, 2008, p.87, citação 6).
Quinta
pergunta:
Quais
são os fenômenos psicológicos que regem as relações
nativo-negro-colonizado-afrodescendente e colonizador-branco-europeu, no
cenário (ou território) sob domínio e direção da autoridade dos brancos
europeus? (FANON, 2008, p.83, segundo
parágrafo)
Temática geral: Relações
interétnicas. // Relações interétnicas em cenário de colonização europeia.
// Racismo colonial.
NOTA: esta
pergunta está referenciada na página 83, constituindo o núcleo da seguinte
formulação: “Antes de entrar nos detalhes, digamos que o pensamento analítico
de Mannoni é honesto. Tendo vivido pessoalmente a ambivalência inerente à
situação colonial, chegou a uma
compreensão, infelizmente exaustiva demais, dos fenômenos psicológicos que regem as relações nativo-colonizador”
(FANON, 2008, p.83,
segundo parágrafo; ênfase na citação).
Sexta
pergunta:
Há
um caráter patológico do conflito estabelecido na relação entre
nativo-negro-colonizado-afrodescendente e o colonizador-branco-europeu, no
cenário (ou território) sob domínio e direção da autoridade dos brancos
europeus? (FANON, 2008, p.84, sexto
parágrafo).
Temática geral: Relações
interétnicas. // Relações interétnicas em cenário de colonização europeia.
// Racismo colonial.
NOTA: esta
pergunta está referenciada na página 84, compondo a seguinte formulação: “Do
mesmo modo, não podemos deixar de aderir à parte do trabalho de Mannoni que tende a explicitar o caráter patológico do
conflito, isto é, a demonstrar que o branco colonizador não é movido senão
pelo desejo de eliminar uma insatisfação, nos termos da super-compensação
adleriana” (FANON, 2008,
p.84, sexto parágrafo).
Sétima
pergunta:
Existe
uma diferença entre um racismo e outro? A mesma queda, o mesmo fracasso do
homem não podem ser encontrado em ambos? (FANON,
2008, p.86, segundo parágrafo)
Temática geral: Relações
interétnicas. // Relações interétnicas em cenário de colonização europeia.
// Racismo colonial.
NOTA: esta
pergunta está referenciada na página 86, compondo a seguinte formulação: “Existe
então uma diferença entre um racismo e outro? A mesma queda, o mesmo fracasso
do homem não podem ser encontrados em ambos?” (FANON, 2008, p.86,
segundo parágrafo).
Oitava
pergunta:
Quais
são as
‘verdadeiras’ coordenadas da situação colonial? (FANON, 2008, p.84, segundo
parágrafo)
Temática geral: Relações
interétnicas. // Relações interétnicas em cenário de colonização europeia.
// Racismo colonial.
NOTA: esta
pergunta está referenciada na página 84, compondo a seguinte formulação: “Mostraremos que Mannoni, apesar de ter
consagrado duzentas e vinte e cinco páginas ao estudo da situação colonial, não conseguiu estabelecer suas verdadeiras
coordenadas” (FANON, 2008, p.84, segundo parágrafos).
Nona
pergunta:
Quais
cuidados nós devemos ter, quando vamos abordar um problema tão importante
quanto o inventário das possibilidades de compreensão entre dois povos
diferentes? (FANON, 2008, p.84, terceiro
parágrafo)
Temática geral: Relações
interétnicas. // Relações interétnicas em cenário de colonização europeia.
// Racismo colonial.
NOTA: esta
pergunta está referenciada na página 84, compondo a seguinte formulação:
“Mostraremos que Mannoni, apesar de ter consagrado duzentas e vinte e cinco
páginas ao estudo da situação colonial, não conseguiu estabelecer suas
verdadeiras coordenadas. Quando se
aborda um problema tão importante quanto o inventário das possibilidades de
compreensão entre dois povos diferentes, deve-se tomar cuidados redobrados”
(FANON, 2008, p.84, segundo e terceiro parágrafos).
Capítulo 4: Sobre o pretenso complexo de
dependência do colonizado (pp.83-101)
Visão
específica sobre o capítulo da obra – Objetivo de Pesquisa gerador do capítulo:
Qual
é o objetivo do estudo de FANON com o problema de pesquisa de sua
escolha, mediante a construção das respostas às suas perguntas de pesquisa
apresentadas no capítulo 4 da
obra “Pele negra, máscaras brancas” (pp.83-101)?
Primeiro
objetivo de pesquisa:
Pesquisar
o grau de validade e credibilidade científica da obra Psychologie de la colonisation (Psicologia da colonização ou Psicologia do colonialismo), do
Psicanalista francês Dominique-Octave Mannoni (1899-1989), para o fim de
analisar e aferir os fenômenos que regem as relações nativo-negro-colonizado-afrodescendente
e colonizador-branco-europeu, no cenário (ou território) sob domínio e direção
da autoridade dos brancos europeus. (FANON,
2008, passim).
NOTA: este
objetivo de pesquisa tem vínculo direto com a “Primeira pergunta”, com a
finalidade da pesquisa de oferecer sua resposta pedida; a resposta respectiva
será posta pelas teses e nas teses da obra. Este objetivo de pesquisa do
“Capítulo 4 - Sobre o pretenso complexo de dependência do colonizado” (pp.83-101), encontra-se
postulado no capítulo 4, com uma oposição científica e político-epistemológica
de Fanon a Octave Mannoni, inscrita nas páginas 83-84, constituindo a seguinte
formulação:
Antes de entrar nos detalhes, digamos que o pensamento
analítico de Mannoni é honesto. Tendo vivido pessoalmente a ambivalência
inerente à situação colonial, chegou a uma
compreensão, infelizmente exaustiva demais, dos fenômenos psicológicos que regem as relações nativo-colonizador.
A
característica fundamental da pesquisa psicológica atual parece ser a pretensão
a uma exaustividade da matéria. Mas não se deve perder de vista o real.
Mostraremos que Mannoni, apesar de ter consagrado
duzentas e vinte e cinco páginas ao estudo da situação colonial, não conseguiu
estabelecer suas verdadeiras coordenadas.
Quando se aborda um problema tão importante quanto o
inventário das possibilidades de compreensão entre dois povos diferentes,
deve-se tomar cuidados redobrados.
(FANON, 2008,
p.83, segundo parágrafo; p.84, parágrafos primeiro, segundo e terceiro; ênfase
na citação).
Outra forma de
comunicar este objetivo pode ser assim apresentada: Objetivo de Pesquisa: Mostrar que Mannoni, apesar de ter
consagrado duzentas e vinte e cinco páginas ao estudo da situação colonial, não
conseguiu estabelecer suas verdadeiras coordenadas.
De outra
perspectiva, o objetivo poderá ser recepcionado com a seguinte formulação:
Objetivo de pesquisa: Pesquisar as ‘verdadeiras’ coordenadas da situação
colonial.
Segundo
objetivo de pesquisa:
Pesquisar
quais fatores,
quais valores e quais critérios de análise estão sendo determinantes para
proclamar (predicar; atribuir) o pretenso complexo
de dependência do
colonizado negro afrodescendente, em contexto de colonização
europeia racista: Fatores (acontecimentos) históricos? Fatores econômicos?
Complexo de inferioridade pré-existente à colonização, constituinte de um
gérmen de inferioridade de origem intrínseco do negro? Formas latentes de psicose
que se tornam evidentes após um traumatismo? Um equívoco de análise
histórico-científica? Ou tendência prévia da análise produzida a partir de uma
epistemologia colonizadora-europeia-branca-racista? (FANON, 2008, p.84,
citação 1, p.85, primeiro parágrafo iniciado na
página)
NOTA: este
objetivo de pesquisa tem vínculo direto com a “Segunda pergunta”, com a
finalidade da pesquisa de oferecer sua resposta pedida; a resposta respectiva
será posta pelas teses e nas teses da obra. Este objetivo dialoga com o título
do “Capítulo 4 – Sobre o pretenso complexo de dependência do colonizado”. A
pergunta-questão está referenciada na oposição de Frantz Fanon à tese defendida
por Dominique-Octave Mannoni, na obra Psychologie de la colonisation (Psicologia da colonização ou Psicologia do colonialismo), trazida ao
capítulo sob análise, especialmente inscrita na citação “1”, página 84: “O fato
de que um malgaxe adulto, isolado em um meio diferente do seu, pode tornar-se
sensível à inferioridade de tipo clássico, prova de maneira mais ou menos
irrefutável, que, desde sua infância, exista nele um gérmen de inferioridade” (MANNONI, Psychologie
de la colonisation,
citado por FANON, 2008, p.84, citação 1), mas também diluída no texto do
capítulo.[2]
Terceiro
objetivo de pesquisa:
Pesquisar
a verdadeira origem do conflito estabelecido na relação entre o
nativo-negro-colonizado-afrodescendente e o colonizador-branco-europeu, no
cenário (ou território) sob domínio e direção da autoridade dos brancos
europeus. (FANON, 2008, p.95, penúltimo e
último parágrafos; p.96, primeiro parágrafo)
NOTA: este
objetivo de pesquisa tem vínculo direto com a “Terceira pergunta”, com a
finalidade da pesquisa de oferecer sua resposta pedida; a resposta respectiva
será posta pelas teses e nas teses da obra. Este objetivo de pesquisa dialoga
com a referência das páginas 95-96, constituindo o núcleo do enunciado do
objetivo último de Fanon, da seguinte formulação: “Surge, então, a necessidade
de uma ação conjunta sobre o indivíduo e sobre o grupo. Enquanto psicanalista,
devo ajudar meu cliente a conscientizar seu inconsciente, a não mais tentar um
embranquecimento alucinatório, mas sim a agir no sentido de uma mudança das
estruturas sociais. Em outras palavras, o negro não deve mais ser colocado
diante deste dilema: branquear ou desaparecer, ele deve poder tomar consciência
de uma nova possibilidade de existir; ou ainda, se a sociedade lhe cria
dificuldades por causa de sua cor, se encontro em seus sonhos a expressão de um
desejo inconsciente de mudar de cor, meu objetivo não será dissuadi-lo,
aconselhando-o a “manter as distâncias”; ao contrário, meu objetivo será, uma vez esclarecidas as causas, torná-lo capaz e
escolher a ação (ou a passividade) a respeito da verdadeira origem do conflito,
isto é, as estruturas sociais” (FANON,
2008, p.95, penúltimo e último parágrafos, p.96; negrito na citação).
Quarto
objetivo de pesquisa:
Pesquisar
os fenômenos psicológicos que regem as relações
nativo-negro-colonizado-afrodescendente e colonizador-branco-europeu, no
cenário (ou território) sob domínio e direção da autoridade dos brancos
europeus, na França dos franceses de Paris e na Martinica (FANON, 2008, p.83, segundo
parágrafo)
NOTA: este
objetivo de pesquisa tem vínculo direto com a “Quarta pergunta”, com a
finalidade da pesquisa de oferecer sua resposta pedida; a resposta respectiva
será posta pelas teses e nas teses da obra. Este objetivo de pesquisa está
referenciado na página 83, constituindo o núcleo da seguinte formulação: “Antes
de entrar nos detalhes, digamos que o pensamento analítico de Mannoni é
honesto. Tendo vivido pessoalmente a ambivalência inerente à situação colonial,
chegou a uma compreensão,
infelizmente exaustiva demais, dos
fenômenos psicológicos que regem as relações nativo-colonizador” (FANON, 2008, p.83, segundo
parágrafo; ênfase na citação).
[1]A
referência a “malgaxe”, trata-se dos povos malgaxe, que habitam a ilha Madagascar,
na África Oriental. O território esteve sob dominação política e militar dos
franceses da França de Paris até 1960. Os povos malgaxe é responsável por uma
Revolta em defesa de sua emancipação, em 1947/1948, cujo ato fora cruelmente
combatido pela França. Os povos malgaxe
reúnem origens da Malásia, Indonésia, árabes, africanos e portugueses. Com a
independência conquistada, o nome oficial do país é República de Madagascar.
[2]A
referência a “malgaxe”, trata-se dos povos malgaxe, que habitam a ilha
Madagascar, na África Oriental. O território esteve sob dominação política e
militar dos franceses da França de Paris até 1960. Os povos malgaxe é
responsável por uma Revolta em defesa de sua emancipação, em 1947/1948, cujo
ato fora cruelmente combatido pela França. Os povos malgaxe reúnem origens da Malásia, Indonésia, árabes, africanos e
portugueses. Com a independência conquistada, o nome oficial do país é
República de Madagascar.
..............
(1)
Áureo
João de Sousa. Mestre em Sociologia pela Universidade Federal do Piauí UFPI
(2015), com a pesquisa sob o título Etnicidade
e territorialidade na Comunidade Quilombola Custaneira/Tronco, município de
Paquetá-PI, Brasil; Especialista em Educação,
Cultura e Identidade Afrodescendente, com o título Etnicidade e identidade quilombola: marcação e demarcação de
identidades e territórios de quilombolas, pela Universidade Federal do
Piauí – UFPI (2013), sob promoção e coordenação do Núcleo de Pesquisa sobre Africanidades
e Afrodescendência/ÌFARADÁ; Licenciado em Filosofia pela Faculdade Entre Rios
do Piauí – FAERPI (2011); Poeta e Assuntador. E-mail: aureojoao@yahoo.com.br; aureojoao@gmail.com. Blog:
www.aureojoao.blogspot.com.br
Para ler e salvar o texto completo, em pdf, com as teses de FANON que respondem às perguntas postas, bem como as críticas do assuntador Áureo João, acesse o link abaixo:
FANON, Capítulo 4: SOBRE O PRETENSO COMPLEXO DE DEPENDÊNCIA DO COLONIZADO
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