terça-feira, 28 de novembro de 2017

FANON, Capítulo 4: SOBRE O PRETENSO COMPLEXO DE DEPENDÊNCIA DO COLONIZADO





ASSUNTANDO AS TESES DE FANON EM
"PELE NEGRA, MÁSCARAS BRANCAS"

(FANON, Frantz. Pele negra, máscaras brancas; tradução Renato da Silveira. Salvador: EDUFBA, 2008. 194p.)

 
Capítulo 4: SOBRE O PRETENSO COMPLEXO DE DEPENDÊNCIA DO COLONIZADO (pp.83-101)
 
por: Áureo João(1)



Visão específica sobre o capítulo da obra – Pergunta de Pesquisa geradora do capítulo:

Qual é a pergunta de pesquisa que FANON responde no capítulo 4 da obra “Pele negra, máscaras brancas” (pp.83-101)? Ou quais são as perguntas que FANON responde...? O que está em debate no capítulo 4?

Primeira pergunta:
Qual é o grau de validade e credibilidade científica da obra Psychologie de la colonisation (Psicologia da colonização ou Psicologia do colonialismo), do Psicanalista francês Dominique-Octave Mannoni (1899-1989), para o fim de analisar e aferir os fenômenos que regem as relações nativo-negro-colonizado-afrodescendente e colonizador-branco-europeu, no cenário (ou território) sob domínio e direção da autoridade dos brancos europeus? (FANON, 2008, passim).
Temática geral: Relações interétnicas. // Relações interétnicas em cenário de colonização europeia. // Racismo colonial.

NOTA: esta pergunta parece-nos ser “A pergunta” de pesquisa do “Capítulo 4 - Sobre o pretenso complexo de dependência do colonizado” (pp.83-101). Textualmente, no veio da pesquisa bibliográfica, esta nos parece constituir a preocupação de pesquisa de Fanon, no capítulo 4, com o objetivo de estabelecer uma oposição científica e político-epistemológica a Octave Mannoni. Essa oposição encontra-se inscrita nas páginas 83-84, constituindo a seguinte formulação:
Antes de entrar nos detalhes, digamos que o pensamento analítico de Mannoni é honesto. Tendo vivido pessoalmente a ambivalência inerente à situação colonial, chegou a uma compreensão, infelizmente exaustiva demais, dos fenômenos psicológicos que regem as relações nativo-colonizador.
A característica fundamental da pesquisa psicológica atual parece ser a pretensão a uma exaustividade da matéria. Mas não se deve perder de vista o real.
Mostraremos que Mannoni, apesar de ter consagrado duzentas e vinte e cinco páginas ao estudo da situação colonial, não conseguiu estabelecer suas verdadeiras coordenadas.
Quando se aborda um problema tão importante quanto o inventário das possibilidades de compreensão entre dois povos diferentes, deve-se tomar cuidados redobrados.
(FANON, 2008, p.83, segundo parágrafo; p.84, sexto parágrafo).
Segunda pergunta:
Quais fatores, quais valores e quais critérios de análise estão sendo determinantes para proclamar (predicar; atribuir) o pretenso complexo de dependência do colonizado negro afrodescendente, em contexto de colonização europeia racista: Fatores (acontecimentos) históricos? Fatores econômicos? Complexo de inferioridade pré-existente à colonização, constituinte de um gérmen de inferioridade de origem intrínseco do negro? Formas latentes de psicose que se tornam evidentes após um traumatismo? Um equívoco de análise histórico-científica? Ou tendência prévia da análise produzida a partir de uma epistemologia colonizadora-europeia-branca-racista? (FANON, 2008, p.84, citação 1, p.85, primeiro parágrafo iniciado na página)
Temática geral: Relações interétnicas. // Relações interétnicas em cenário de colonização europeia. // Racismo colonial.

NOTA: esta pergunta dialoga com o título do “Capítulo 4 – Sobre o pretenso complexo de dependência do colonizado”. A pergunta-questão está referenciada na oposição de Frantz Fanon à tese defendida por Dominique-Octave Mannoni, na obra Psychologie de la colonisation (Psicologia da colonização ou Psicologia do colonialismo), trazida ao capítulo sob análise, especialmente inscrita na citação “1”, página 84: “O fato de que um malgaxe adulto, isolado em um meio diferente do seu, pode tornar-se sensível à inferioridade de tipo clássico, prova de maneira mais ou menos irrefutável, que, desde sua infância, exista nele um gérmen de inferioridade” (MANNONI, Psychologie de la colonisation, citado por FANON, 2008, p.84, citação 1), mas também diluída no texto do capítulo.[1]
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Terceira pergunta:
Qual é a verdadeira origem do conflito estabelecido na relação entre o nativo-negro-colonizado-afrodescendente e o colonizador-branco-europeu, no cenário (ou território) sob domínio e direção da autoridade dos brancos europeus? (FANON, 2008, p.95, penúltimo e último parágrafos; p.96, primeiro parággrafo)
Temática geral: Relações interétnicas. // Relações interétnicas em cenário de colonização europeia. // Racismo colonial.

NOTA: esta pergunta está referenciada nas páginas 95-96, constituindo o núcleo do enunciado do objetivo último de Fanon, da seguinte formulação: “Surge, então, a necessidade de uma ação conjunta sobre o indivíduo e sobre o grupo. Enquanto psicanalista, devo ajudar meu cliente a conscientizar seu inconsciente, a não mais tentar um embranquecimento alucinatório, mas sim a agir no sentido de uma mudança das estruturas sociais. Em outras palavras, o negro não deve mais ser colocado diante deste dilema: branquear ou desaparecer, ele deve poder tomar consciência de uma nova possibilidade de existir; ou ainda, se a sociedade lhe cria dificuldades por causa de sua cor, se encontro em seus sonhos a expressão de um desejo inconsciente de mudar de cor, meu objetivo não será dissuadi-lo, aconselhando-o a “manter as distâncias”; ao contrário, meu objetivo será, uma vez esclarecidas as causas, torná-lo capaz e escolher a ação (ou a passividade) a respeito da verdadeira origem do conflito, isto é, as estruturas sociais” (FANON, 2008, p.95, penúltimo e último parágrafos, p.96; negrito na citação).

Quarta pergunta:
O racismo reproduz a situação econômica? O racismo reproduz as barreiras e as estratificações econômicas e sociais? (FANON, 2008, passim)
Temática geral: Relações interétnicas. // Relações interétnicas em cenário de colonização europeia. // Racismo colonial.

NOTA: esta pergunta está referenciada nas páginas 85-87, compondo os pólos de oposições de ideias de Fanon e Mannoni, nas seguintes formulações: 1) “Para nos provar que o racismo não reproduz a situação econômica, o autor [Mannoni] nos lembra que, “na África do Sul, os operários brancos mostram-se tão racistas quanto os dirigentes e os patrões – e às vezes mais ainda” (MANNONI, Psychologie de la colonisation, p.16, citado por, FANON, 2008, p.85, terceiro parágrafo iniciado na página); 2) “Monsieur Mannoni estima que o branco pobre da África do Sul detesta o negro independente de qualquer processo econômico” (FANON, 2008, p.86, terceiro parágrafo iniciado na página); 3) Para demolir o argumento de Mannoni, reiteremos que a “barreira econômica se origina, entre outras coisas, do medo da concorrência e do desejo de proteger as classes dos brancos pobres que formam a metade da população europeia e de impedi-los de decair ainda mais” (Padre Oswin, magrath do convento dominicano de São Nicolau, Stallenbosch, África do Sul: L’homme de couleur, p.140, citado por FANON, 2008, p.87, citação 6).

Quinta pergunta:
Quais são os fenômenos psicológicos que regem as relações nativo-negro-colonizado-afrodescendente e colonizador-branco-europeu, no cenário (ou território) sob domínio e direção da autoridade dos brancos europeus? (FANON, 2008, p.83, segundo parágrafo)
Temática geral: Relações interétnicas. // Relações interétnicas em cenário de colonização europeia. // Racismo colonial.

NOTA: esta pergunta está referenciada na página 83, constituindo o núcleo da seguinte formulação: “Antes de entrar nos detalhes, digamos que o pensamento analítico de Mannoni é honesto. Tendo vivido pessoalmente a ambivalência inerente à situação colonial, chegou a uma compreensão, infelizmente exaustiva demais, dos fenômenos psicológicos que regem as relações nativo-colonizador(FANON, 2008, p.83, segundo parágrafo; ênfase na citação).

Sexta pergunta:
Há um caráter patológico do conflito estabelecido na relação entre nativo-negro-colonizado-afrodescendente e o colonizador-branco-europeu, no cenário (ou território) sob domínio e direção da autoridade dos brancos europeus? (FANON, 2008, p.84, sexto parágrafo).
Temática geral: Relações interétnicas. // Relações interétnicas em cenário de colonização europeia. // Racismo colonial.

NOTA: esta pergunta está referenciada na página 84, compondo a seguinte formulação: “Do mesmo modo, não podemos deixar de aderir à parte do trabalho de Mannoni que tende a explicitar o caráter patológico do conflito, isto é, a demonstrar que o branco colonizador não é movido senão pelo desejo de eliminar uma insatisfação, nos termos da super-compensação adleriana” (FANON, 2008, p.84, sexto parágrafo).

Sétima pergunta:
Existe uma diferença entre um racismo e outro? A mesma queda, o mesmo fracasso do homem não podem ser encontrado em ambos? (FANON, 2008, p.86, segundo parágrafo)
Temática geral: Relações interétnicas. // Relações interétnicas em cenário de colonização europeia. // Racismo colonial.

NOTA: esta pergunta está referenciada na página 86, compondo a seguinte formulação: “Existe então uma diferença entre um racismo e outro? A mesma queda, o mesmo fracasso do homem não podem ser encontrados em ambos?” (FANON, 2008, p.86, segundo parágrafo).

Oitava pergunta:
Quais são as ‘verdadeiras’ coordenadas da situação colonial? (FANON, 2008, p.84, segundo parágrafo)
Temática geral: Relações interétnicas. // Relações interétnicas em cenário de colonização europeia. // Racismo colonial.

NOTA: esta pergunta está referenciada na página 84, compondo a seguinte formulação: “Mostraremos que Mannoni, apesar de ter consagrado duzentas e vinte e cinco páginas ao estudo da situação colonial, não conseguiu estabelecer suas verdadeiras coordenadas” (FANON, 2008, p.84, segundo parágrafos).

Nona pergunta:
Quais cuidados nós devemos ter, quando vamos abordar um problema tão importante quanto o inventário das possibilidades de compreensão entre dois povos diferentes? (FANON, 2008, p.84, terceiro parágrafo)
Temática geral: Relações interétnicas. // Relações interétnicas em cenário de colonização europeia. // Racismo colonial.

NOTA: esta pergunta está referenciada na página 84, compondo a seguinte formulação: “Mostraremos que Mannoni, apesar de ter consagrado duzentas e vinte e cinco páginas ao estudo da situação colonial, não conseguiu estabelecer suas verdadeiras coordenadas. Quando se aborda um problema tão importante quanto o inventário das possibilidades de compreensão entre dois povos diferentes, deve-se tomar cuidados redobrados (FANON, 2008, p.84, segundo e terceiro parágrafos).


Capítulo 4: Sobre o pretenso complexo de dependência do colonizado (pp.83-101)
Visão específica sobre o capítulo da obra – Objetivo de Pesquisa gerador do capítulo:

Qual é o objetivo do estudo de FANON com o problema de pesquisa de sua escolha, mediante a construção das respostas às suas perguntas de pesquisa apresentadas no capítulo 4 da obra “Pele negra, máscaras brancas” (pp.83-101)?

Primeiro objetivo de pesquisa:
Pesquisar o grau de validade e credibilidade científica da obra Psychologie de la colonisation (Psicologia da colonização ou Psicologia do colonialismo), do Psicanalista francês Dominique-Octave Mannoni (1899-1989), para o fim de analisar e aferir os fenômenos que regem as relações nativo-negro-colonizado-afrodescendente e colonizador-branco-europeu, no cenário (ou território) sob domínio e direção da autoridade dos brancos europeus. (FANON, 2008, passim).

NOTA: este objetivo de pesquisa tem vínculo direto com a “Primeira pergunta”, com a finalidade da pesquisa de oferecer sua resposta pedida; a resposta respectiva será posta pelas teses e nas teses da obra. Este objetivo de pesquisa do “Capítulo 4 - Sobre o pretenso complexo de dependência do colonizado” (pp.83-101), encontra-se postulado no capítulo 4, com uma oposição científica e político-epistemológica de Fanon a Octave Mannoni, inscrita nas páginas 83-84, constituindo a seguinte formulação:
Antes de entrar nos detalhes, digamos que o pensamento analítico de Mannoni é honesto. Tendo vivido pessoalmente a ambivalência inerente à situação colonial, chegou a uma compreensão, infelizmente exaustiva demais, dos fenômenos psicológicos que regem as relações nativo-colonizador.
A característica fundamental da pesquisa psicológica atual parece ser a pretensão a uma exaustividade da matéria. Mas não se deve perder de vista o real.
Mostraremos que Mannoni, apesar de ter consagrado duzentas e vinte e cinco páginas ao estudo da situação colonial, não conseguiu estabelecer suas verdadeiras coordenadas.
Quando se aborda um problema tão importante quanto o inventário das possibilidades de compreensão entre dois povos diferentes, deve-se tomar cuidados redobrados.
(FANON, 2008, p.83, segundo parágrafo; p.84, parágrafos primeiro, segundo e terceiro; ênfase na citação).

Outra forma de comunicar este objetivo pode ser assim apresentada: Objetivo de Pesquisa: Mostrar que Mannoni, apesar de ter consagrado duzentas e vinte e cinco páginas ao estudo da situação colonial, não conseguiu estabelecer suas verdadeiras coordenadas.

De outra perspectiva, o objetivo poderá ser recepcionado com a seguinte formulação: Objetivo de pesquisa: Pesquisar as ‘verdadeiras’ coordenadas da situação colonial.


Segundo objetivo de pesquisa:
Pesquisar quais fatores, quais valores e quais critérios de análise estão sendo determinantes para proclamar (predicar; atribuir) o pretenso complexo de dependência do colonizado negro afrodescendente, em contexto de colonização europeia racista: Fatores (acontecimentos) históricos? Fatores econômicos? Complexo de inferioridade pré-existente à colonização, constituinte de um gérmen de inferioridade de origem intrínseco do negro? Formas latentes de psicose que se tornam evidentes após um traumatismo? Um equívoco de análise histórico-científica? Ou tendência prévia da análise produzida a partir de uma epistemologia colonizadora-europeia-branca-racista? (FANON, 2008, p.84, citação 1, p.85, primeiro parágrafo iniciado na página)

NOTA: este objetivo de pesquisa tem vínculo direto com a “Segunda pergunta”, com a finalidade da pesquisa de oferecer sua resposta pedida; a resposta respectiva será posta pelas teses e nas teses da obra. Este objetivo dialoga com o título do “Capítulo 4 – Sobre o pretenso complexo de dependência do colonizado”. A pergunta-questão está referenciada na oposição de Frantz Fanon à tese defendida por Dominique-Octave Mannoni, na obra Psychologie de la colonisation (Psicologia da colonização ou Psicologia do colonialismo), trazida ao capítulo sob análise, especialmente inscrita na citação “1”, página 84: “O fato de que um malgaxe adulto, isolado em um meio diferente do seu, pode tornar-se sensível à inferioridade de tipo clássico, prova de maneira mais ou menos irrefutável, que, desde sua infância, exista nele um gérmen de inferioridade” (MANNONI, Psychologie de la colonisation, citado por FANON, 2008, p.84, citação 1), mas também diluída no texto do capítulo.[2]

Terceiro objetivo de pesquisa:
Pesquisar a verdadeira origem do conflito estabelecido na relação entre o nativo-negro-colonizado-afrodescendente e o colonizador-branco-europeu, no cenário (ou território) sob domínio e direção da autoridade dos brancos europeus. (FANON, 2008, p.95, penúltimo e último parágrafos; p.96, primeiro parágrafo)

NOTA: este objetivo de pesquisa tem vínculo direto com a “Terceira pergunta”, com a finalidade da pesquisa de oferecer sua resposta pedida; a resposta respectiva será posta pelas teses e nas teses da obra. Este objetivo de pesquisa dialoga com a referência das páginas 95-96, constituindo o núcleo do enunciado do objetivo último de Fanon, da seguinte formulação: “Surge, então, a necessidade de uma ação conjunta sobre o indivíduo e sobre o grupo. Enquanto psicanalista, devo ajudar meu cliente a conscientizar seu inconsciente, a não mais tentar um embranquecimento alucinatório, mas sim a agir no sentido de uma mudança das estruturas sociais. Em outras palavras, o negro não deve mais ser colocado diante deste dilema: branquear ou desaparecer, ele deve poder tomar consciência de uma nova possibilidade de existir; ou ainda, se a sociedade lhe cria dificuldades por causa de sua cor, se encontro em seus sonhos a expressão de um desejo inconsciente de mudar de cor, meu objetivo não será dissuadi-lo, aconselhando-o a “manter as distâncias”; ao contrário, meu objetivo será, uma vez esclarecidas as causas, torná-lo capaz e escolher a ação (ou a passividade) a respeito da verdadeira origem do conflito, isto é, as estruturas sociais” (FANON, 2008, p.95, penúltimo e último parágrafos, p.96; negrito na citação).

Quarto objetivo de pesquisa:
Pesquisar os fenômenos psicológicos que regem as relações nativo-negro-colonizado-afrodescendente e colonizador-branco-europeu, no cenário (ou território) sob domínio e direção da autoridade dos brancos europeus, na França dos franceses de Paris e na Martinica (FANON, 2008, p.83, segundo parágrafo)

NOTA: este objetivo de pesquisa tem vínculo direto com a “Quarta pergunta”, com a finalidade da pesquisa de oferecer sua resposta pedida; a resposta respectiva será posta pelas teses e nas teses da obra. Este objetivo de pesquisa está referenciado na página 83, constituindo o núcleo da seguinte formulação: “Antes de entrar nos detalhes, digamos que o pensamento analítico de Mannoni é honesto. Tendo vivido pessoalmente a ambivalência inerente à situação colonial, chegou a uma compreensão, infelizmente exaustiva demais, dos fenômenos psicológicos que regem as relações nativo-colonizador(FANON, 2008, p.83, segundo parágrafo; ênfase na citação).



[1]A referência a “malgaxe”, trata-se dos povos malgaxe, que habitam a ilha Madagascar, na África Oriental. O território esteve sob dominação política e militar dos franceses da França de Paris até 1960. Os povos malgaxe é responsável por uma Revolta em defesa de sua emancipação, em 1947/1948, cujo ato fora cruelmente combatido pela França. Os povos malgaxe reúnem origens da Malásia, Indonésia, árabes, africanos e portugueses. Com a independência conquistada, o nome oficial do país é República de Madagascar.
[2]A referência a “malgaxe”, trata-se dos povos malgaxe, que habitam a ilha Madagascar, na África Oriental. O território esteve sob dominação política e militar dos franceses da França de Paris até 1960. Os povos malgaxe é responsável por uma Revolta em defesa de sua emancipação, em 1947/1948, cujo ato fora cruelmente combatido pela França. Os povos malgaxe reúnem origens da Malásia, Indonésia, árabes, africanos e portugueses. Com a independência conquistada, o nome oficial do país é República de Madagascar.

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(1)   Áureo João de Sousa. Mestre em Sociologia pela Universidade Federal do Piauí UFPI (2015), com a pesquisa sob o título Etnicidade e territorialidade na Comunidade Quilombola Custaneira/Tronco, município de Paquetá-PI, Brasil; Especialista em Educação, Cultura e Identidade Afrodescendente, com o título Etnicidade e identidade quilombola: marcação e demarcação de identidades e territórios de quilombolas, pela Universidade Federal do Piauí – UFPI (2013), sob promoção e coordenação do Núcleo de Pesquisa sobre Africanidades e Afrodescendência/ÌFARADÁ; Licenciado em Filosofia pela Faculdade Entre Rios do Piauí – FAERPI (2011); Poeta e Assuntador. E-mail: aureojoao@yahoo.com.br; aureojoao@gmail.com. Blog: www.aureojoao.blogspot.com.br





Para ler e salvar o texto completo, em pdf, com as teses de FANON que respondem às perguntas postas, bem como as críticas do assuntador Áureo João, acesse o link abaixo:
FANON, Capítulo 4: SOBRE O PRETENSO COMPLEXO DE DEPENDÊNCIA DO COLONIZADO


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